O verão está terminando e com isso temos a chegada de uma nova estação, o outono, que traz consigo muitas dúvidas em relação a produção de energia através de sistemas fotovoltaicos.
Uma das maiores preocupações é o fato de os dias ficarem mais curtos se comparados ao verão. Contudo, é importante lembrar que, ao realizar o cálculo para a implantação do projeto, o profissional tomou como base o consumo médio anual. Dessa forma, se o consumo não tiver grandes variações, tudo o que for produzido de excedente durante as estações mais quentes será encaminhado para a concessionária, gerando créditos que poderão ser utilizados durante até 15 anos nas estações de menor produção.
No entanto, não é de todo ruim a mudança de estação para o sistema fotovoltaico. Existem também benefícios já que o sistema opera muito melhor em temperaturas mais baixas. A produção depende unicamente dos raios solares e não da temperatura em si, com temperaturas mais baixas o superaquecimento das placas é evitado.
Mesmo com essas garantias, existem medidas que podem ser tomadas para assegurar a eficiência do sistema, mesmo nas estações com menor incidência solar.
A poluição dos painéis é um dos fatores que compromete o funcionamento do processo de absorção das células solares. Folhas, poeira e acúmulos de resíduos de animais podem causar uma queda de até 15% da produtividade. Para que isso não ocorra recomenda-se a limpeza dos painéis duas vezes ao ano usando apenas pano e água.
Outra dica para não gerar excedentes é economizar energia. Com temperaturas amenas podemos evitar o uso de ventiladores e ar condicionados, o que já irá contribuir em grande parte com a redução no consumo de energia.
Temos um enorme potencial para explorar a energia solar que é limpa, renovável e abundante. Lembre-se de que essa é uma forma de produção de energia “amiga da natureza” que pode gerar muita economia e até a valorização de seu imóvel ou empreendimento.
Espero que possamos ter esclarecido algumas de suas dúvidas.
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