A utilização de energia solar pode chegar a 54 gigawhatss (GW) até 2026 se tornando um dos principais mercados globais nos próximos anos, e o Brasil hoje é líder em energia solar na América Latina.
Essa informação foi feita pela “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, estudo internacional lançado na Alemanha na semana passada durante a Intersolar Europe, maior feira europeia do setor. O estudo teve coautoria da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), e mostra que a fonte acaba de ultrapassar a marca histórica de 1 terawatt (TW) de potência instalada no mundo.
O Brasil foi um dos mercados líderes do mundo na instalação de novos sistemas solares em 2021, tendo adicionado 5,7 gigawatts (GW) ao longo do ano, considerando a soma das grandes usinas fotovoltaicas com os sistemas de geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos (geração distribuída).
O setor de energia prevê uma expansão acelerada em 2022 nos sistemas solares ativos no Brasil, especialmente os de níveis residenciais, voltados à própria produção, em razão do aumento nas contas de luz e da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria e já está em vigor.
“Atualmente, a fonte solar é a quinta maior da matriz elétrica brasileira, com 15,3 GW de capacidade instalada em operação. Desde 2012, o setor solar trouxe ao País mais de R$ 82,1 bilhões de investimentos e mais de 459 mil novos empregos acumulados, além de ter evitado a emissão de 22 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade”, informa Sauaia, presidente da Absolar.
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