Se ficássemos sem energia elétrica, em pouco tempo as cidades virariam um caos, a economia entraria em colapso, começaria a faltar comida nos mercados e você não faria a menor ideia da repercussão mundial disso tudo, já que não teria acesso a TV ou redes sociais. Toda essa cena apocalíptica serve pra gente ilustrar que somos extremamente dependentes da eletricidade. Uma alternativa para esse crescimento rápido de demanda é a energia solar. Estudos indicam que até 2030, ela será a fonte de energia em maior expansão, e isso está diretamente relacionado com a queda nos custos pra implantação.
Com a evolução tecnológica na última década, o custo da energia fotovoltaica caiu muito, além de uma série de incentivos que vem sendo dado globalmente, o que consequentemente resultou em uma maior adesão. O problema é que mesmo assim painéis solares em telhados de casas não são suficientes pra suprir a demanda de energia elétrica de um bairro ou cidade, por exemplo, muito menos a demanda global. Então a grande pergunta é: como usar a energia solar pra gerar eletricidade o suficiente e abastecer cidades inteiras? Uma das alternativas são as fazendas solares.
As fazendas solares surgiram na Alemanha na década de 90, quando um grupo de fazendeiros instalaram painéis fotovoltaicos. O tamanho da instalação permitiu que eles produzissem energia suficiente para a propriedade e também para vender o excedente de energia para distribuidoras, por isso ficaram conhecidos como fazendeiros solares.
Nesse tipo de fornecimento de energia, a energia gerada no painel é convertida em corrente alternada, e direcionada para a rede da distribuidora, e através da rede distribuidora a energia chega ao cliente gerando desconto na fatura de energia após o consumo. O cliente paga uma assinatura para consumir determinada quantidade de energia no mês.
O melhor sistema atualmente para fazendas, é o Agrovoltaico, nesse sistema o produtor instala seus painéis acima da plantação, assim diminui o custo de energia na propriedade, diminui o custo com irrigação, e traz lucratividade de duas formas: no plantio comum e na venda de energia. Além de contribuir no combate ao aquecimento global. Se esse é o negócio do futuro ainda não sabemos, mas esse tipo de negócio tem menos chances de sofrer com problemas climáticos e perdas, um baixo custo com energia elétrica e irrigação, além de ter uma previsão de crescimento importante nos próximos anos.
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